sexta-feira, 10 de abril de 2009

Dia Nacional do Jornalista

Não pode passar em branco!

Por mais que já tenha passado, essa data não pode ser esquecida afinal, no último dia 7, comemoramos o Dia Nacional do Jornalista e também a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), ocorrida em 1908. O dia, aliás, foi definido em função da importância da instituição na vida da categoria e da vida nacional.

Foi a partir da criação da ABI que os jornalistas deram impulso à luta em defesa de seus direitos, atingindo vitórias como a regulamentação da profissão, as primeiras leis e decretos nas décadas de 1930 e 1940 e o Decreto 972/69, que tornou obrigatória a formação universitária especifica para o exercício do jornalismo na maioria das funções jornalísticas.

A partir dessas lutas que outros avanços fundamentais foram obtidos, como a criação de sindicatos, da Federação Nacional dos Jornalistas e a conquista do piso salarial decorrente da greve promovida em 1961.

De acordo Sérgio Murillo de Andrade, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no dia 7 de abril a Fenaj e os Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil chamam a atenção da sociedade brasileira para a necessidade de valorização da profissão e do profissional jornalista. Ele acredita que tal valorização é necessária em função dos constantes ataques que a profissão tem sofrido em nosso País e beneficia não apenas os profissionais, mas toda a sociedade: "Não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas”, afirmou. Sérgio ainda se mostrou a favor da obrigatoriedade do diploma.

Em homenagem a nós, profissionais que vivemos uma realidade dura, pois se deparamos com situações inusitadas e muitas vezes de risco em nossa rotina, encerro o texto com uma frase do ilustre Gabriel Garcia Márquez que retrata bem nossa situação.

"...Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

PARABÉNS A TODOS OS JORNALISTAS!

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