terça-feira, 31 de março de 2009

Revista Espaço Cult promove curso de Assessoria de Comunicação

Nos dias 3 e 4 de abril a Revista Espaço Cult realizará um curso sobre Assessoria de Comunicação. O curso é voltado para estudantes de comunicação (jornalismo, relações públicas, rádio e tv, publicidade) ou profissionais que queiram ingressar no setor.
Para tarbalhar com assessoria é preciso uma comunicação de qualidade, estratégia, técnica e outros atribuitos a serem aperfeiçoados e ressaltados no curso.
A idéia do curso é ajudar os profissionais em adquirir um maior conhecimento da área e mesmo incentivar o trabalho nesse setor que está em crescente aumento.
Datas:
03 de abril - sexta-feira, das 19h30 às 21h30
04 de abril - sábado, das 9h30 às 18h00
Sexta - 03 de abril
19h30 - Quais são as funções de um assessor de comunicação?
O profissional e a ética.
Ministrado por: Ismael Pfeifer - jornalista com passagens pelo jornal O Estado de S. Paulo, jornal Gazeta Mercantil e Banco Santander.
Sábado - 04 de abril
10h- O funcionamento das redações
- Estrutura de uma redação
- Como uma sugestão de pauta pode ser bem recebida em uma redação
- As falhas mais comuns de um assessor de imprensa
Ministrado por: Nair Suzuki - Editora- adjunta de economia e negócios do Estadão.
11h30 - O planejamento de comunicação
- Como realizar um planejamento de comunicação;
- Como transformar seu cliente em fonte de informação para os jornalistas;
- Como atender a imprensa em situação de crise.
Ministrado por: Guilherme Pena - gerente de Imprensa e Conteúdos Institucionais da Fiat Automóveis.
Almoço - 13h às 14h30
14h30 - Conceitos e técnicas de redação
- Definição de jargões jornalísticos: pauta, clipping, mailing, lead etc;
- As técnicas para escrever um release;
- A linguagem eficiente para mídias diferentes: rádio, televisão, jornal e revista, internet.
Ministrado por: Marcos Fonseca - Jornalista e diretor da Attachée de Presse Comunicação.
16h - A criatividade na comunicaçãoSerão apresentados vários casos de sucesso em que a criatividade na divulgação fez a diferença. Ministrado por: Teresa Cristina Miranda - Coordenadora da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Investimento:
Inteira: R$ 450,00 (2x 225,50 - a 1ª parcela no ato da INSCRIÇÃO e a 2ª parcela no primeiro dia de aula)
Estudantes de graduação: R$ 300,00 (2x 150,00 - a 1ª parcela no ato da INSCRIÇÃO e a 2ª parcela no primeiro dia de aula)
Descontos:
- Assinantes da revista CULT: 10%
- Moradores de fora da Grande São Paulo: 10%
- Alunos da Faculdade Cásper Libero: 15%
Os descontos não são acumulativos.
Inscreva-se:
- Pela internet: clique no botão "Fazer inscrição", acima, e siga as instruções. Após realizar a inscrição, uma confirmação será encaminhada a seu e-mail.
- Por telefone: ligue para o Espaço CULT no (11) 3385.3385 e fale com Flávia Moreira, de segunda a sexta, das 9h às 18h.
- Pessoalmente: compareça à redação da CULT na Praça Santo Agostinho, 70 - 10º andar - Paraíso - São Paulo - SP, próximo à estação Vergueiro do metrô. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 18h.
Todos os alunos recebem certificado de participação.

Reforma ortográfica em versinhos

A reforma ortográfica da lingua portuguesa tem sido motivo de inúmeras confusões na escrita. Há quem diga que isso é um absurdo, já outros que se trata de integrar os países que usam a língua.
O projeto foi aprovado pelas Câmara dos Deputados no dia 21/02/2001, assinado em Lisboa, em 1990. A exemplo do Brasil, os outros sete países onde o Português é a língua oficial: Portugal, Guiné Bissau, Angola, Moçambique, São Tomé, Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste também estão adotando o vocabulário ortográfico comum, nos termos do acordo.
A idéia é melhorar a escrita entre os países.
Algumas regras que foram modificadas são:
  • HÍFEN: Não se usará mais:1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
  • TREMA: Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
  • ACENTO DIFERENCIAL: Não se usará mais para diferenciar:1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
  • ALFABETO: Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
  • ACENTO CIRCUNFLEXO: Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
  • ACENTO AGUDO: Não se usará mais:1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
  • GRAFIA: No português lusitano:1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"

Diante essas mudanças e a grande confusão gerada por elas, a Editora Abril e Maurício de Sousa Produções assinaram um acordo no dia 24/03, durante a Feira do Libro Infantil em Bolonha, Itália, para a publicação do livro Turma da Mônica - A Reforma Ortográfica em Versinhos.

A obra terá 32 páginas e abordará as novas regras impostas pelo acordo ortográfico, de forma que facilite a assimilação pelas crianças. O conteúdo foi desenvolvido pela poetisa Yara Maura.

O preço do livro é estimado em R$ 9, 95 e terá tiragem inicial de 60 mil exemplares e deverá chegar as bancas em maio.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Alforria aos escraviários

Mesmo estando em vigor desde setembro do ano passado, a nova legislação de estágios ainda causa confusão. A lei de nº. 11788 estabelece normas para a contratação de estagiários. Essas são algumas das mudanças que contribuem para que de fato o estudante (médio ou universitário) utilize o estágio como forma de aprendizado e de ingresso ao mercado de trabalho, e deixe de ser apenas mais uma mão-de-obra barata, “faz tudo” para as empresas (finalmente!).


ATUAL LEGISLAÇÃO DE ESTÁGIOS
(resumo da Lei - retirado do site http://www.estagiarios.com/)

  1. as contratações de estagiários não são regidas pela CLT e não criam vínculo empregatício de qualquer natureza;
  2. sobre estas contratações não incidem alguns dos encargos sociais previstos na CLT, entretanto, o Estagiário tem direito a férias de 30 dias à cada doze meses de estágio na mesma Empresa ou, o proporcional ao período estagiado, gozadas ou remuneradas;
  3. o estagiário não entra na folha de pagamento;
  4. qualquer aluno, a partir de dezesseis anos, dos anos finais do ensino fundamental do ensino profissional, do ensino médio regular ou profissional e estudante de nível superior, pode ser estagiário;
  5. a contratação é formalizada e regulamentada exclusivamente pelo Termo de Compromisso de Estágio;
  6. o Termo de Compromisso de Estágio deverá ser assinado pela Empresa, pelo Aluno e pela Instituição de Ensino;
  7. a jornada de trabalho é de, no máximo 6 horas diárias e 30 horas semanais;
  8. o tempo máximo de estágio na mesma Empresa é de dois anos, exceto quando tratar-se de Estagiário portador de deficiência;
  9. não existe um piso de bolsa-estágio preestabelecido, mas a remuneração, bem como o auxílio-transporte, são compulsórios para estágios não obrigatórios;
  10. o valor da bolsa-estágio é definido por livre acordo entre as partes;
  11. o estagiário deverá assinar mensalmente o Recibo de Pagamento de Bolsa-estágio;
  12. o estagiário, a exclusivo critério da Empresa, pode receber os mesmos benefícios concedidos a funcionários, sem que o procedimento estabeleça vínculo empregatício;
  13. o período médio de contratação é de 6 meses e pode ser rescindido a qualquer momento, por qualquer das partes, sem ônus, multas ou sanções;
  14. o estagiário, obrigatoriamente, deverá estar coberto por um Seguro de Acidentes Pessoais compatível com os valores de mercado;
  15. a ausência do Termo de Compromisso de Estágio e/ou do Seguro de Acidentes Pessoais caracteriza vínculo empregatício e sujeita a Empresa às sanções previstas na CLT.

Mesmo que abrangente essa lei, ainda faltaram pontos a serem discutidos como, por exemplo, um piso salarial para bolsa-estágio, pois ainda cada empresa tem o direito de determinar o seu; abonos de faltas como acontece para trabalhadores, afinal temos muitas provas e trabalhos a serem feitos e o benefício para algumas faltas durante o ano cairiam bem e autonomia para realizar horas extras (claro que, remuneradas!) entre outros.
Ainda que falte muito à perfeição essa lei é um grande avanço para os estudantes.

E você o que acha dessa nova lei? Favor ou Contra?
Comente e vote na nossa enquete.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Aprenda a apurar

Hoje em dia a capacidade do jornalista é colocada a prova a todo instante. Muitos se questionam quem realmente pode ou é jornalista, mesmo sabendo que para essa pergunta não exista uma resposta exata, uma fórmula.

Nós do meio sabemos que não basta simplesmente escrever bem e ter um texto publicado para a pessoa poder ser considerada jornalista, embora muitas que passam por isso se autoconsiderem.

O que aprendemos em sala de aula é fundamental para a formação de profissionais com noções básicas ligadas as técnicas e éticas da profissão. Se tudo que escrevemos é o espelho da realidade, pouca gente acredita. Mas o que poucos sabem é a dificuldade que o jornalista encontra ao se deparar com um fato e, na hora de relatar, não deixar transparecer nem um pouco seu ponto de vista.

Sem contar as limitações. Quando um jornalista trabalha para uma empresa de comunicação, é necessário que ele “obedeça” as normas impostas por ela, siga sua linha editorial e cumpra pautas estabelecidas por superiores. E isso nem sempre é fácil.

Pensando nisso e em outros tantos obstáculos que encontramos no nosso caminho na hora de redigir uma matéria, que o jornalista e professor Luiz Costa Pereira Junior escreveu o livro “A Apuração da Notícia” (Editora Vozes). Uma obra que oferece, de forma criteriosa e metódica, uma porta para os caminhos da reportagem. O que não significa, porém, que o livro cite apenas técnicas e procedimentos para tal.

Além de percorre a história do jornalismo, ele examina condições e contradições da profissão, propondo reflexões.

O Jornaliste-se leu, aprovou e recomenda para todos estudantes e profissionais da área que queiram aprender ou aprimorar o que já sabem. Afinal, não há melhor forma para acompanhar a jornada do autor, podendo analisar o que fazemos, ou deveríamos fazer.



O Autor
Luiz Costa Pereira Junior é jornalista e professor universitário, especialista pela Universidade de Navarra, no curso Máster de Jornalismo para Editores, do Centro de Extensão Universitária.

Atuou por oito anos no Jornal O Estado de S. Paulo, onde trabalhou como repórter e editor. Criador e editor da revista Língua Portuguesa (Editora Segmento).

Autor de “A vida com a TV” (Editora Senac) e “Com a língua de fora” (Editora Angra). Transformou suas aulas - na Unesp de Bauru (SP), na Cásper Líbero e nas Faculdades Radial - em dois livros desta coleção. É autor também de “Guia para a edição jornalística”, pela Editora Vozes.

Projeto Repórter do Futuro



As inscrições para o Projeto Repórter do Futuro vão até essa sexta às 14h (dia 27 de março), portanto os interessados devem correr! Aqueles que perderem o prazo fiquem ligados no blog e no site da Oboré para se inscreverem para as próximas turmas. (Prometo divulgar com antecedência a data).

O curso é uma grande oportunidade para estudantes de jornalismo, esse módulo tem como tema Descobrir a Amazônia – Descobrir-se Repórter. São 30 vagas disponíveis, a seleção acontece na manhã do sábado (dia 28), o curso terá a duração de quatro sábados.

O processo de seleção consiste em um questionário com perfil acadêmico, projetos, interesses e aspirações de cada um.

Alguns selecionados ganham a grande experiência de viajar à Amazônia, além de fazer vários textos jornalísticos.

Victor Ferreira, estudante do 5º semestre do Mackenzie, participou do curso e nos contou como foi importante o aprendizado:

Como que o curso te ajudou na profissão?

Victor: O estudante interessado tem no curso uma oportunidade para apurar os fundamentos da reportagem em si próprio. Nos encontros, aos sábados, há uma entrevista coletiva com um especialista na área sobre a qual o curso trata e até terça-feira seguinte, os participantes têm que entregar um texto jornalístico sobre o tema debatido. Alguns módulos, como o "Descobrir a Amazônia, descobrir-se repórter", possibilitam a alguns estudantes passar uma semana na região. Eu fui para lá em julho de 2007 e julho de 2008 e tive a oportunidade de fazer matérias que eu poderia passar a vida toda sem fazer, dado a dificuldade em se conhecer os rincões da Amazônia. O diretor Sérgio Gomes e todo o pessoal da Oboré são excelentes também, conviver com o "Serjão", como os amigos o chamam, já é uma aula-magna.

Como funciona o curso?

Victor: Após inscrever-se no site da Oboré, você participa do Encontro de Seleção e Confraternização. Os estudantes selecionados participam das conferências de imprensa / entrevista coletiva aos sábados de manhã e produzem um texto sobre o tema para entregar até a terça-feira seguinte. O curso não é pago para quem cumpre as regras de não faltar, produzir um texto referente a cada sábado e entregar no dia cominado e publicar pelo menos um texto ao longo do curso em algum jornal, revista, site, etc... mesmo que seja universitário. Se essas regras forem cumpridas, o cheque de 450 reais dado no início do curso é devolvido ao estudante junto com o certificado. Portanto, quem leva o curso a sério não paga, os que começam e não levam a sério acabam pagando - em geral esses (que não levam a sério) são bem poucos.

Como foi a experiência de ir para a amazônia?

Victor: Conhecer a Amazônia é uma experiência incrível para qualquer pessoa, não só para nós, estudantes/jornalistas. Acho que todo brasileiro deveria ter a oportunidade de conhecer aquele pedaço do Brasil tão diferente do qual estamos acostumados. Agora, convenhamos que para um estudante de jornalismo é um prato cheio e eu tentei aproveitar ao máximo, não só pela experiência de conhecer as culturas ribeirinhas e amazônicas, como produzir algo que justificasse o Exército gastar dinheiro público para me levar e nos levar a todos para lá. No final das contas valeu a pena, tanto para nós (estudantes e Oboré), quanto para o Exército, que fará neste ano a terceira viagem em parceria com o projeto.

Está disponível no Youtube um vídeo que foi fruto da viagem do ano passado. Na edição número 42 da Revista Mackenzie saiu uma matéria também.

domingo, 22 de março de 2009

Jornalismo Cultural em debate no TUCA

Jornalismo cultural é o nome que se dá à especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados à cultura local, nacional e internacional, em suas diversas manifestações - como artes plásticas, música, cinema, teatro, televisão, folclore e afins.

Os textos escritos para a editoria de cultura podem trazer uma reflexão sobre os movimentos culturais, aspectos históricos e características com aprofundamento.

Para tal, será realizado nos dias 4 até 8 de maio no Teatro da Universidade Católica/PUC - SP, o I Congresso de Jornalismo Cultural. A principal meta é analisar as projeçoes que indicam o crescimento de bens culturais. Acredita-se que irá crescer o dobro do PIB global nos próximos 10 anos e que o Brasil é um dos líderes desse crescimento.
O projeto visa promover a reflexão e o debate sobre o pensamento contemporâneo, as várias identidades culturais e o espaço nas publicações para a difusão dessa diversidade.


A abertura, no dia 4 de maio, contará com a presença do Ministro Interino do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy. Também no dia 4, o diretor do Jornal El País, escritor e jornalista Juan Cruz Ruiz, ministra palestra sobre o Jornalismo Cultural na Europa. A programação inclui também uma grade de palestras com temas pertinentes aos diversos segmentos da cultura como crítica musical, literatura, cinema, televisão, internet, teatro e ciências humanas.

Além disso, os painéis irão abordar e discutir as perspectivas futuras desta especialidade jornalística, o debate entre discurso literário e discurso jornalístico, o desenvolvimento da linguagem, pauta, edição, e a formação do jornalista cultural no Brasil.

Paralelamente, inúmeras manifestações artísticas e culturais acontecerão durante os cinco dias do evento, no local.

No site http://espacorevistacult.com.br/congresso/grade.html é possível fazer as inscrições e obter mais dados sobre a programação e mesmo sobre os palestrantes.

O Congresso conta com o apoio de universidades e instituições ligadas ao meio cultural.

Para mais informações acessem o site da Revista Cult.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Ditabranda?!?

Este post tem como objetivo mostrar a importância e o impacto dos textos jornalísticos. É do conhecimento dos estudantes da área a função social que exercem, o seu compromisso com a verdade, a necessidade de coerência, e a tão polêmica imparcialidade. No entanto há alguns espaços dos jornais diários que são destinados a opinião, como exemplo disso temos críticas, resenhas e editoriais. Mas esses lugares não devem ser usados levianamente, tudo o que está ali retratado e defendido tem que condizer com a realidade ou pelo menos com uma parte dela.

Infelizmente, a Folha de S.Paulo publicou no dia 17 de fevereiro um editorial que vai de encontro a todos esses valores. No texto o autor se referia ao regime ditatorial brasileiro como “Ditabranda”, amenizando dessa forma todos os traumas que o país carrega até hoje, e desrespeitando todas as vítimas das conhecidas torturas realizadas durante o regime.

A sociedade não perdoou tal expressão, cartas de protestos chegaram à redação, uma manifestação foi organizada em frente ao prédio do jornal, e outros meios repercutiram a notícia, a revista carta capitalfoi um deles.

Esse episódio mostra que o jornalista tem uma responsabilidade imensa, pois exerce um trabalho público. Os seus textos estão expostos como uma vitrine, os erros podem ser devastadores. Nesse caso a sociedade entendeu o editorial como uma discrepância inadmissível, mas em algumas situações uma notícia distorcida pode não ser claramente identificada e produzir nos leitores desconhecimento, gerando ignorância.

terça-feira, 17 de março de 2009

Inovação é fator de decisão

O primeiro emprego é algo do qual nunca nos esquecemos e para poder entrar no campo de trabalho deve-se ter um quê a mais.
O mercado sempre foi um setor de muita concorrência, e só consegue êxito quem detém de um potencial diferenciado.
O que difere uma pessoa da outra sempre foi a inovação e criatividade de cada um.
Daqui a uns anos existirão muitas profissões e todas elas com suas determinadas atividades repetitivas, e só irá sobressair quem tiver o ponto criativo a mais.
Para o consultor Waldez Ludwig quem pretende garantir sua sobrevivência deve criar um estilo único.
Para ele a economia é baseada em conhecimento, e o que importa é a inovação. Essa fala caracteriza muito o mercado atual, em que empresas sejam qual for o setor, vem capacitando seus funcionários para aproveitarem mais o tempo e mesmo produzir em períodos mais curtos.
Para Ludwig, “as idéias não pertencem a ninguém, são patrimônios da humanidade. E o que se vê hoje é muita criatividade para pouca inovação”. Aqui, é essencial ter em mente que não adianta apenas ter boas idéias (criatividade). É essencial desenvolver um modelo de gestão que permita colocá-las em prática (inovação).





Adaptando essa estratégia no jornalismo, analisamos a pirâmide invertida, o lead, nas diversas formas de fazer um jornal milimetricamente aceito e lido pelas pessoas. Porém, é evidente que apenas essas formas não conquistam o público.É sempre necessário a busca do diferencial, não basta escrever como se fosse apenas ser lido por quem escreve, mas sim, ter a noção que muitas pessoas vão captar o que está escrito.
Essa busca por inovação é vista em muitos veiculos. Basta notar a mudança feita no Globo Esporte SP em que o apresentador Tiago Leifert invade as casas de forma descontraida e inusitada. No link abaixo, vê-se a interação dele com o público.

Além do Globo Esporte, muitos programas estão mudando seu formato para atrair mais o público e assim se manter mais próximo dele.

As propagandas que o SBT faz com o Silvio Santos em cada estado do país é um exemplo, já que mostra que o canal está em todos os locais.

Por isso mesmo, não basta apenas ser mais um.
"O único fator de competitividade das empresas chama-se inovação, e a capacidade de inovar só vem do ser humano e não de máquinas", afirma Ludwig.
As pessoas, programas, textos passam a ser notados pela sua raridade e não necessariamente a importância.