quarta-feira, 18 de março de 2009

Ditabranda?!?

Este post tem como objetivo mostrar a importância e o impacto dos textos jornalísticos. É do conhecimento dos estudantes da área a função social que exercem, o seu compromisso com a verdade, a necessidade de coerência, e a tão polêmica imparcialidade. No entanto há alguns espaços dos jornais diários que são destinados a opinião, como exemplo disso temos críticas, resenhas e editoriais. Mas esses lugares não devem ser usados levianamente, tudo o que está ali retratado e defendido tem que condizer com a realidade ou pelo menos com uma parte dela.

Infelizmente, a Folha de S.Paulo publicou no dia 17 de fevereiro um editorial que vai de encontro a todos esses valores. No texto o autor se referia ao regime ditatorial brasileiro como “Ditabranda”, amenizando dessa forma todos os traumas que o país carrega até hoje, e desrespeitando todas as vítimas das conhecidas torturas realizadas durante o regime.

A sociedade não perdoou tal expressão, cartas de protestos chegaram à redação, uma manifestação foi organizada em frente ao prédio do jornal, e outros meios repercutiram a notícia, a revista carta capitalfoi um deles.

Esse episódio mostra que o jornalista tem uma responsabilidade imensa, pois exerce um trabalho público. Os seus textos estão expostos como uma vitrine, os erros podem ser devastadores. Nesse caso a sociedade entendeu o editorial como uma discrepância inadmissível, mas em algumas situações uma notícia distorcida pode não ser claramente identificada e produzir nos leitores desconhecimento, gerando ignorância.

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